Microsoft Edge parece ter começado a "roubar" usuários do Chrome

O Microsoft Edge conseguiu ampliar sua base de usuários e já pode ter "roubado" alguns fãs de longa data do Chrome. Segundo dados da Statcounter, o navegador do Google pode ter perdido parte da sua fatia de mercado para o concorrente da criadora do Windows.

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O Edge teria ultrapassado a marca de 4% pela primeira vez no mês de novembro, o que o consolida na terceira posição do ranking de navegadores, atrás apenas do Safari e do Chrome. A surpresa foi a queda do programa do Google, que foi de 65,27% para 64,06% do total de mercado, um indicativo de que houve uma fuga de usuários para outras plataformas.

Esse 1% a menos pode não parecer muita coisa, mas em termos numéricos representam alguns milhares (ou talvez milhões) de usuários que trocaram de navegador. Desde o declínio do falecido Internet Explorer, cuja dominância já chegou a 95% dos internautas, a gigante do software não consegue emplacar bons resultados.

Trajetória de crescimento do Edge

O recuo também não significa uma queda iminente ou repentina do programa por agora, mas pode ser necessário para os desenvolvedores ficarem atentos com uma potencial ameaça. A primeira versão do Edge, por exemplo, foi um fracasso comercial e só começou a conquistar o público quando foi reconstruída sobre a plataforma Chromium (a mesma do Chrome).

Não dá para saber exatamente o que causou isso, mas pode ter relação com a ofensiva lançada pela Microsoft desde o início do ano para promover o Edge e desencorajar as pessoas a instalar o Chrome nas máquinas. Essa tática, inclusive, foi adotada com mais fervor na última semana, quando um aviso bem-humorado começou a sugerir manter o software de internet nativo do Windows 10 e 11.

A gigante de Redmond chegou a complicar o processo de mudança de navegador padrão para desencorajar a troca para o Chrome no Win 11, mas depois recuou e manteve o modelo tradicional já usado na versão passada do sistema. O Edge ultrapassou o Mozilla Firefox em julho e desde então iniciou sua trajetória de crescimento, o que parece dar resultados.

Fonte: Statcounter