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Apple suspende vendas de produtos na Rússia e preços disparam

Por| Editado por Wallace Moté | 02 de Março de 2022 às 10h11

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International Business Times AU
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A Apple é mais uma empresa do mercado de tecnologia que suspendeu várias atividades na Rússia em resposta à invasão da Ucrânia. Com isso, o preço dos dispositivos vendidos por terceiros aumentou de forma bastante significativa no país, também por causa da desvalorização da moeda local, o rublo.

As variações de preços afetam basicamente todos os produtos disponibilizados pela marca. O MacBook Pro já pode ser encontrado por valores próximos a um milhão de rublos (cerca de R$ 46 mil em conversão direta), enquanto o iPhone 13 Pro Max passou a custar cerca de 300 mil rublos (~R$ 14 mil) — valores comparáveis aos aplicados no Brasil, mercado que costuma apresentar os preços mais salgados para dispositivos da Apple em todo o mundo.

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Outros produtos que sofreram aumentos incluem o Apple Watch Series 7, que passou a custar cerca de 192 mil rublos (~R$ 9.078), enquanto o iPad Pro M1 de 2 TB não deverá sair por menos de 330 mil rublos (~R$ 15.477). A moeda russa permanece em queda, e já perdeu cerca de 26% de seu valor em comparação ao dólar, desde o início das invasões.

Preços deverão ser ajustados na Rússia

Ainda não se sabe quando os produtos voltarão às lojas oficiais, mas eles deverão retornar com valores ajustados no mercado local. Historicamente, a Apple costuma monitorar de forma minuciosa as alterações na conversão de cada moeda e adaptar seus preços de acordo — a Turquia, por exemplo, teve uma queda brusca na lira em novembro do ano passado, o que fez a marca paralisar temporariamente a venda de seus principais produtos, para então retomá-las logo depois com compensações significativas.

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Por meio de comunicado enviado por e-mail, a Apple afirmou que está em constante comunicação com as autoridades relevantes, para definir as suas medidas relacionadas a exportações. A companhia também apontou que "junta-se a todos no planeta que estão pedindo por paz". Uma fala semelhante foi feita pelo CEO da empresa Tim Cook, em seu perfil no Twitter:

"Estou profundamente preocupado com a situação na Ucrânia. Estamos fazendo tudo o que podemos pelas nossas equipes que estão por lá, e apoiaremos esforços humanitários locais. Estou pensando nas pessoas que estão em perigo e me unindo a todos que pedem a paz."

Outra medida tomada pela Apple na Ucrânia é a desabilitação da camada de trânsito no aplicativo Maps, para dificultar o monitoramento dos civis por parte das tropas russas — decisão semelhante também foi tomada pelo Google e seu serviço de mapas. O Apple Pay é outro serviço afetado, já que as funções de pagamentos ficaram limitadas para diversos bancos locais. Por outro lado, a App Store continua em funcionamento normal para os usuários russos, mesmo com a solicitação do bloqueio por parte das autoridades ucranianas.

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Fonte: Apple Store, Phone Arena, iMore