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Google testa recursos de saúde baseados em imagens do globo ocular, e mais

Por| Editado por Wallace Moté | 25 de Março de 2022 às 12h15

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Reprodução/Google
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O Google deverá fazer grandes investimentos em recursos de saúde nos próximos anos, inclusive com novos recursos para smartphones. De acordo com uma entrevista concedida pelo chefe de inteligência articial em saúde da empesa Greg Corrado, já estão em andamento testes para detecção de condições médicas por meio de imagens do globo ocular, além de monitoramento de batimentos cardíacos com os microfones embutidos dos aparelhos.

O acompanhamento do ritmo cardíaco não é exatamente uma novidade na linha Pixel, já que o aplicativo Google Fit oferece esta opção desde uma atualização realizada em março do ano passado. Porém, o recuso utiliza as câmeras do aparelho, enquanto os microfones poderiam gerar resultados mais precisos e ainda detectar possíveis doenças em estágios iniciais.

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A reunião de dados baseados nas imagens do globo ocular poderia servir para a descoberta de doenças ligadas ao diabetes, por exemplo. O Google já fez testes em câmeras de mesa que tiveram resultados promissores, e a próxima etapa consiste na implementação das mesmas tecnologias em sensores de celulares, que são bem mais compactos.

A parte de inteligência artificial também cumprirá um papel fundamental no funcionamento dos novos recursos de saúde. Mais avaliações feitas pela empresa são relacionadas a exames de ultrassom, em que o software poderia fazer parte do diagnóstico, permitindo a operação por parte de técnicos menos qualificados — portanto, resolvendo um problema de escassez de funcionários, além de viabilizar mais atendimentos remotos.

Corrado indicou que a ideia é fornecer aos usuários uma possibilidade de entender melhor as suas condições médicas em suas próprias casas. Entretanto, o executivo também alertou que os novos recursos não têm como intenção substituir os profissionais de forma completa, já que a tecnologia disponível ainda não chegou em um patamar preciso o suficiente para isto.

Fonte: Reuters